Pais atentos minimizam riscos
A adolescência traz naturalmente grande ansiedade não só ao jovem mas também aos seus pais. A fase de transformação física e emocional é marcada por uma enxurrada de mudanças visíveis… e invisíveis. Lidar com esse período conturbado é tarefa compartilhada com pais atentos e capazes de reconhecer quando a ansiedade exagerada de filho adolescente se instaura.
Em um quadro confuso, cheio de informações, mudanças e possibilidades, natural que o jovem sofra de ansiedade na adolescência. A pressão sobre seu presente e futuro aliada à agitação e agilidade do mundo atual por meio da tecnologia e da superficialidade das relações são uma combinação ameaçadora à sua saúde mental.
Contar com pais atentos nessa fase é crucial. Pais presentes minimizam riscos de ansiedade exagerada de filho adolescente que, se negligenciada, pode virar depressão. Um desenvolvimento emocional saudável requer pais atentos para reconhecer os sintomas de uma ansiedade exagerada capazes de impedir filho de se tornar adulto são.
Existe a ansiedade normal… e a exagerada
Em um grupo de mães, uma relatou angustiada não saber como lidar com a ansiedade exagerada do filho adolescente. Enumerou alguns dos sintomas inicialmente comuns a qualquer adolescente nessa fase:
– Primeiro Luis parecia só um tanto triste, normal até então. Tinha tirado nota baixa em prova e pensei se tratar disso. Com o tempo, notei seu isolamento continuado, pouco interessado em sair e se encontrar com amigos… comigo até topava um programa ou outro… e sempre de carro porque “é mais seguro, vai que somos roubados no metrô”, dizia.
Até então, achava se tratar de leve depressão na adolescência, comum de acontecer também nessa fase; mas ela continuou:
– Um dia, explodiu por uma nota 9 em Física! Esperava 10 “porque estudei muito! Não é justo! SACOOOO!” reclamou indignado, exaltado mesmo! Somado a tudo isso, passou a temer interações com amigos, a recusar festas, a não sair, a antever desgraças e a fazer premunições. Aquela ansiedade exagerada de filho adolescente avançava para um quadro doentio.
Silêncio perturbador na sala. Certamente também estivesse com aquela expressão apavorada das outras mães. Afinal, os sintomas tão comuns a adolescentes dificilmente nos chamariam atenção como sinais de ansiedade exagerada de filho adolescente. Como distingui-las?
Sintomas da ansiedade exagerada de filho adolescente
Por mais esperado que filho adolescente passe por certa ansiedade na adolescência, é importante que pais fiquem atentos: conhecer alguns dos sintomas da ansiedade exagerada acende a luz amarela em tempo de ajudar filho a vencer a doença:
1- Medo constante e de tudo
2- Antecipações a desgraças, a pintar o pior de uma situação que nem aconteceu ainda ( o famoso “e se..”)
3- Isolamento social por escolha própria; se sente preterido e, assim, foge das interações com desculpas
4- Relacionamento social só em família, únicos com quem se sente seguro de estar
5- Preocupação exagerada com separações, de ficar sozinho, de fazer tarefas cotidianas
6- Sofrimento excessivo com testes, provas ou qualquer desafio pessoal ou social ou esportivo
7- Perfeccionismo, não se permitindo errar ou promovendo autopunição quando erra.
Diante de tantos sinais, agora fica difícil não notar quando a ansiedade na adolescência se torna tóxica ao desenvolvimento natural do filho.
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Junto dele; para o bem de todos
Não importa o quão corrida é a vida, o quão incrível é a tecnologia: filho adolescente precisa de pais presentes para se tornar adulto emocionalmente são. Estamos todos sujeitos às incertezas da vida e o adolescente está aprendendo isso agora. Mais do que necessário, portanto, estar atento ao filho nesse momento.
Como mãe, busco minimizar os riscos de um futuro imprevisível e formar um adulto físico e emocionalmente saudável. Prá isso, deixei as frases clichês e opiniões preconceituosas sobre a adolescência; em vez demonizar e relativizar a fase, busquei meios de permanecer junto do filho. Para o bem dele; para o bem de todos.
Leituras sugeridas: Mudanças na adolescência, Depressão na adolescência, Instrospecção na adolescência, Educação em tempos de violência, Perfeccionismo na adolescência
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