5 meios valiosos de como pais podem evitar cair em depressão na adolescência do filho
Transformei depressão na adolescência em aprendizado: Me libertei das exigências de ser Super-Herói para ser mãe de adolescente
Muito se fala de casos de depressão na adolescência. Não vi, contudo, alguém abordar a depressão de pais de adolescentes até que aconteceu comigo. Não sei se por ser pouco comum ou por vergonha; o fato é que passei pela depressão na adolescência do meu filho.
Chegou um ponto em que dúvidas, medos, insegurança, angústias, emoções que fazem parte não somente do universo adolescente mas dos pais de adolescente também me atingiram. De alguma forma, mergulhei no universo desconhecido e temi o que estava por vir.
Engana-se quem pensa que pais sabem tudo. Essa ideia romântica parece persisitir na mente do filho (e dos pais) mesmo depois da infância. Seguimos nossa jornada como pais acreditando que nosso conhecimento basta para continuar nutrindo a segurança de nossos filhos para a vida toda.
Como que vestidos da capa de “super-herói” dadas por nossos bebês durante nossa performance de “pais sabem-tudo” na infância, nos habituamos a ela e despir-se dela na adolescência fica difícil; às vezes, parece até impossível.
Continuamos a acreditar naquela figura de que sabemos (ou devemos saber) tudo para conduzir a vida de nossos filhos agora adolescentes tal como fazíamos quando ainda eram bebês o que, hoje a meu ver, soa até arrogante.
Ao me deparar com minhas próprias fragilidades, me dei conta de que não era a tal super-herói idealizada por filho na infância e, então, caminhei em direção à angustia arrebatadora que muitos pais conhecem e vivem como depressão na adolescência, quem diria, do meu filho.
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Quando mãe perde os “Super-Poderes” pode cair em depressão na adolescência do filho
Quando mãe de bebê, me esforcei para aprender a entender seu choro e seus incômodos. Usufruí de dicas práticas de outras mães mais experientes para suprir as necessidades do meu bebê com atencioso cuidado. Nada passava desapercebido. Atenta, fui pouco a pouco vestindo uma capa de super-herói comum – e até necessária nesta fase – que me revestia de uma certa capacidade de solucionar qualquer problema.
Dúvidas e medos surgiam mas logo desapareciam; afinal, as respostas compartilhadas por outras mães estavam bem ali ao meu alcance. Algumas certeiras, outras nem tanto, mas os “problemas” não duravam muito tempo e acabavam por serem solucionados com a ajuda de muitas “dicas”.
Na adolescência, essa dinâmica mudou consideravelmente. A fase de transformação do filho chegou subitamente e as fontes de informação e ajuda surpreendentemente esvaneceram. Então em um caminho sem trilhas seguras e de árduas barreiras, vi meus super-poderes também se esvaindo até que a capa de super-herói caísse de vez.
Situações do cotidiano são prato cheio para levar pais à depressão na adolescência
Situações do cotidiano me surpreendiam frequentemente: questionamentos, desafios, argumentações, conflitos, reações, crítica, reatividade… Solitariamente perdida na pré-anunciada fase “difícil” e “desafiadora”, entrei em depressão na adolescência por não saber como me relacionar com meu proprio filho.
Não sabia como lidar com situações típicas da adolescência, como por exemplo uma da qual agora me recordo:
– Mãe, vou platinar meu cabelo. Preciso de uma grana pra pagar o cara amanhã. – disse meu filho.
– Quê? Como assim “pla-ti-nar”? Primeiro: o que é isso? Segundo: como você decidiu alguma coisa sem falar comigo antes? Agora é assim? Só me comunica? Terceiro: ainda me pede pra financiar algo que sabe-se lá o que é! Tá doido? – reagi destemperada.
– Mãe, você é um saco! – retrucou entre bufadas de impaciência.
Desnecessário dizer que daí seguiu uma longa e interminável discussão sobre minha reatividade, sobre seus direitos e sua autonomia; sobre tudo e qualquer coisa. O que era pra ser uma conversa sobre “cabelo platinado”, virou conflito entre mãe e filho adolescente totalmente desfocados e rancorosos da má comunicação.
Caí na cilada de tentar seguir padrões de educação dos outros como se fossem os meus
Dúvidas e medo andam à espreita na adolescência não só para filhos mas para os pais também. Desconhecer saídas me deixavam vulnerável e isso me incomodava mais do que o normal. Minha expectativa de manter-me (ou parecer) super-herói para meu filho causava angústia maior: a depressão na adolescência por vezes me assombrou por causa disso.
Reconhecer minha impotência me afligia porque associava minha dúvida à insegurança ou ao “pulso fraco” a quem remetia ser atitude de pais “fracos”. Costumava ouvir conselhos de como agir, reagir, mandar, controlar e educar filho adolescente; Na mesma proporção, caía em depressão na adolescência do meu filho por não seguir e ser capaz de fazer o que os outros apontavam ser devido.
Caí na cilada de tentar seguir padrões de educação dos outros como meus. Perdi a chance de buscar e firmar meu próprio caminho de conexão com filho acreditando em respostas prontas como fazia antes – e não enxergando as profundas mudanças a partir desta fase de amadurecimento que é de toda a família.
5 meios valiosos de como pais podem se precaver de cair em depressão na adolescência do filho
Passar pela depressão na adolescência do meu filho me levou a grandes mudanças pessoais. Descobri, então, que lidar com filho adolescente sob a capa de super-herói – um dia útil e devida – agora era peso inútil e fator de distanciamento.
Desapeguei-me das tais dicas – na maioria frases feitas e clichês que de nada me ajudavam a mudar o cenário em casa – e com os mesmos ingredientes usados na infância – disposição, amor, vontade e paciência – busquei um essencial que ainda faltava naquela fase: conhecimento sobre a adolescência.
Estudei, conversei, discuti, aprendi e, finalmente, mudei meu olhar e minhas atitudes com filho até finalmente encontrar caminho próprio de como me relacionar com filho adolescente. A dinâmica mudou e associo parte deste resultado favorável a 5 meios valiosos de como evitar a depressão na adolescência de filho:
1- Tornei-me seletiva nos conflitos: passei a escolher as batalhas que queria vencer o que me ajudou, por exemplo, a deixar de lado a questão do cabelo platinado. Esta batalha, definitivamente, não valia a pena de ser lutada.
2- Admiti minhas dúvidas: passei a dizer quando não estava segura sobre uma decisão a ser tomada e no direito de refletir mais tempo sobre elas.
3- Adotei novas frases com filho: “Me dá um tempo para pensar sobre o assunto”, por exemplo, foi uma de minhas maiores aliadas quando surpreendida em temas ainda desconhecidos.
4- Busquei opiniões diferentes das minhas; incrível como conviver com a diversidade amplia nossa visão de mundo! Passei a ouvir mais do que falar, o que contribuiu enormemente para me inspirar a novas ideias e mudar entendimento e, até, opinião sobre algo.
5- Identifiquei e comuniquei as atitudes inegociáveis com filho adolescente o que transformou a relação em terreno mais saudável e, creia, mais seguro a ambos.
Quando me tornei mãe de adolescente em evolução e descobri a verdadeira capa de Super-Herói
Precisei viver a depressão na adolescência de filho para enxergar que a mudança vinha para toda a família e transforma-la em aprendizado para uma nova – e individualizada – relação com filho era o caminho necessário e devido nesta fase.
O “superpoder” da infância ganhou ares de humanidade e me libertou de uma sabotagem própria de mãe de adolescente que luta apegada a uma imagem de super-herói indevida e, sobretudo, desnecessária. De volta, meu filho agradeceu; diferente, sem capa, humana, presente e ativa – também nesta nova e desafiadora fase – a família agradece e o mundo, provavelmente, terá mais chance de ser melhor.
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Ameiiiii!!
Principalmente a dica do ser seletiva nos conflitos!
Tk youuu
Dica para a vida, não?! rsrs gde bjo!