Adolescente conectado maximiza relações
A internet causou grandes mudanças sociais. Junto com a evolução tecnológica, surgiram adolescente conectado e pais aterrorizados. A dedicação exacerbada do filho adolescente ao recurso preocupa pais pouco afeitos à novidade. Sem conhecer o inimigo, lutam contra uma realidade que pode maximizar experiências em vez de destruir relações.
Sem saber a régua certa a adotar, pais estigmatizam o uso “exagerado” da internet ao jovem solitário, antissocial, superficial e depressivo. O peso maior dado a experiências do mundo real foi a saída de pais assustados pela “famigerada internet, tão permissiva à saúde mental e física da nova geração”, segundo opinião de vários deles.
Desde que me dediquei a conhecer o mundo tecnológico, minha opinião mudou. Ao desvendá-lo, entendi a relação do adolescente conectado que usufrui do recurso digital com maestria e maximiza experiências, inclusive sociais. Melhor que seus pais, vive um mundo globalizado onde conexão pode ser socialização sim.
Opinião com conhecimento de causa
Sem internet, fui adolescente reservada, introspectiva e de poucos amigos. Nem por isso, sofri reprimendas da pouca “socialização”. Passava o tempo livre vendo TV e ouvindo música em meu quarto, meu porto-seguro onde convivia com meus pensamentos. Sozinha, me desenvolvia “normalmente”.
Com a internet, filho repete grande parte do que vivi. A diferença é que, hoje, conta com o incrível recurso para ampliar sua conexão com outros. Com a destreza de um hábil operador de máquinas promove interações, upgrades, baixa aplicativos, envia mensagens, fala ao telefone, tira fotos, tudo ao mesmo tempo! Em um breve instante, é capaz de interagir e se conectar não só com seu círculo de amigos mas com o mundo.
Se por um lado tamanha atividade pode causar estresse mental por outro, também pode promover grandes avanços em conhecimento e relações sociais. Antes de tudo, o adolescente conectado vive, aprende, descobre, convive, conhece e se atualiza pela internet. Suas experiências se tornaram potencialmente maiores… e incríveis.
Finalmente por isso, defendo a idéia de que pais precisam se familiarizar com o mundo digital: não só para conhecer a vida do filho adolescente conectado mas para formar opinião sobre o assunto com conhecimento de causa. Consciente, consegui orientar filho conectado e estipular a régua ideal pra ele continuar vivendo a vida que lhe será cobrada também no futuro.
A internet pode ser aliada
Muitas vezes, interrompi repentinamente interações do filho conectado exigindo que desligasse o computador sob o argumento de que “já estava muito tempo lá”.
Sem saber o que isso significava, filho me retrucava possesso:
– Saco, mãe! Tava estudando com o Zeca no Skype e você desligou na cara dele! Sem falar que tá todo mundo escutando a gente no zap… que mico!
Desconhecendo a conectividade promovida pela internet, media o adolescente conectado pelo tempo e não pela qualidade das atividades das quais participava. Especialmente desconcertada, assumi que chegara a hora de desbravar esse mundo.
Logo comecei a usufruir dos recursos e a também maximizar conhecimento e relações sociais. A internet se tornou aliada e, na medida certa, me reaproximou do filho adolescente conectado.
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A dica do adulto do amanhã
Conhecer os dois lados da moeda me permitiu formar opinião sobre adolescente conectado. Ao contrário de antes, hoje entendo a internet como meio por onde filho adolescente, nascido e criado na era digital, se conecta com o mundo e não onde se esconde e se fecha.
Aprender a lidar com esse mundo como recurso foi vital pra manter-me conectada com filho e com o mundo. Não há como pais ficarem fora disso; não há como pais assumirem verdades absolutas sobre uma tecnologia permissiva sem conhecê-la de perto.
A internet é recurso inexorável e essencial de informação e conectividade. Consequentemente, transformar a experiência em desenvolvimento pra filho conectado viver o mundo de hoje e o de amanhã se torna vital. Desejo que você aprenda a maximizar suas experiências pela internet tanto quanto filho conectado. Até porque ele é a nossa melhor dica sobre o adulto do futuro.
Leituras sugeridas: Pensei ter perdido meu filho para a tecnologia, Adolescente nas redes sociais: regras de conduta urgente!, Educação dos adolescentes digitais
4 Comments
[…] um mimo. Sobre a bandeja, um reforçado lanche a filho adolescente que, surpreendentemente engajado nas aulas à distância, merecia um chamego à altura daquele milagre […]
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Meu filho, hoje c quase 19 anos, joga online c os amigos, acho q desde uns 15 anos.
Até eu entender cm funcionava, tivemos muitos problms, especialmente por elr não estar “disponível ” na hora q eu ” precisava/ queria”.
Com o tempo, frases minhas como:
– Pode falar? (Qdo eu entrava no quarto dele)
– vou precisar da tua ajuda mais tarde, pode ser?
– qdo vc acabar essa partida, preciso de vc…
– está em partida?
– pede aí no jogo, pro teu primo me ligar ! Preciso falar c ele…
– acaba tuas partidas até X horas pq iremos sair no horário Y…
Esse cuidado praticamente eliminou os embates, pq gerou uma cumplicidade e uma responsabilidade da parte dele, visto q eu estava me esforçando em fzr a minha parte…
Ao menos funcionou conosco…😊😊😊
obrigada por dividir sua experiência e dica, Daniela! Sem duvida, o respeito mútuo ao tempo de cada um, o diálogo e os acordos são fundamentais pra fixar nova dinâmica e lidar com filho adolescente de forma saudável. Feliz que encontrou seu caminho! Escrevi artigo relacionado à essa temerosa relação com a tecnologia: “pensei ter perdido filho para a tecnologia”. Se te interessar, leia e veja que nem tudo é tão ruim como pensamos quando não conhecemos. gde bjo.